Por trás do MrT4mbour1ne
Chungking Express (Wong Kar-wai, 1994) Não sei muito bem quando música se tornou algo relevante na minha vida. Eu cresci com um pai muito fã de Alcione e Tim Maia, mas eu era jovem e enjoada demais para admitir que ambos eram deuses da música brasileira, especialmente o Tim Maia cujo hoje em dia eu sei toda a discografia. Entre 14, 15 anos, eu tive acesso à Skins, e quem assistiu essa série sabe que um de seus principais presentes é a trilha sonora poderosa. Eu conheci muita música indie por conta de Skins e por muito tempo esse fora o meu gênero preferido. E talvez por primeiro ter conhecido The Strokes, Arctic Monkeys nunca foi algo que me chamou atenção. Arcade Fire, Phoenix, Crystal Castles, Gossip... Essas bandas me faziam sentir uma pessoa descolada e 'por dentro', principalmente na escola. Lá eu me dividia entre ceder e ouvir um pouco de emo [que só foi explorado bem tardiamente nas minhas playlists] e o alternativo do rap que acontecia no momento: Azealia Banks, Tyle